segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

           

         A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.
       O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas.
           O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex


          A atual tendência que traz conceitos tecnológicos ainda mais inovadores, a exemplo dos “wearables”, ou seja, aparelhos eletrônicos que são vestidos, como relógios e óculos, cresce e se consolida até o ponto de colocar em cheque smartphones e tablets. Pelo menos é essa a conclusão que tiramos da última grande inovação tecnológica nesse campo: a Cicret Bracelet, uma pulseira que promete transformar a pele do usuário em um dispositivo móvel, que ainda está em fases de testes.

      Graças a um projetor e sensores de longo alcance integrados, os desenvolvedores do projeto alegam que o objeto é capaz de deslocar a tela sensível de qualquer aparelho (como o celular no seu bolso) ao antebraço da pessoa que o esteja utilizando. Para ativar a pulseira, basta apenas girar rapidamente o pulso. Com sistema operacional Android, a pulseira permite não apenas refletir a tela de qualquer dispositivo móvel, mas possui também seu próprio processador, memória externa, conexão wi-fi, Bluetooth e porta micro USB. Além disso, ela vibra, é impermeável e resistente à chuva. No entanto, uma de suas características mais chamativas está na bateria autônoma, de duração indefinida, que pode ser carregada através do movimento do corpo.

      Até o momento, trata-se de um projeto promissor, que necessita de um investimento estimado em torno de R$ 3 milhões.
Veja abaixo quais são as promessas do produto que ainda está sendo desenvolvido:





             Origami como o significado da própria palavra é a arte tradicional e secular japonesa de dobrar o papel, criando representações de determinados seres ou objetos com as dobras geométricas de uma peça de papel, sem cortá-la ou colá-la.

             O origami usa apenas um pequeno número de dobras diferentes, que, no entanto, podem ser combinadas de diversas maneiras, para formar desenhos complexos. Geralmente, parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores ou estampas diferentes, prosseguindo-se sem cortar o papel. Ao contrário da crença popular, o origami tradicional japonês, que é praticado desde o Período Edo (1603-1868), frequentemente foi menos rígido com essas convenções, permitindo até mesmo o corte do papel durante a criação do desenho, ou o uso de outras formas de papel que não a quadrada (retangular, circular etc.).

             Segundo a cultura japonesa, aquele que fizer mil grous de origami teria um pedido realizado - crença esta popularizada pela história de Sadako Sasaki, vítima da bomba atômica.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

         
        
         O caramujo-gigante-africano, Achatina fulica, é um molusco oriundo da África. Ele também é chamado de acatina, caracol-africano, caracol-gigante, caracol-gigante-africano, caramujo-gigante, caramujo-gigante-africano ou rainha-da-África.
            Esse animal pode pesar 200 gramas, e medir cerca de 10 centímetros de comprimento e 20 de altura. Sua concha é escura, com manchas claras, alongada e cônica. Além disso, sua borda é cortante. Foi introduzido ilegalmente em nosso país na década de 80, no Paraná, com o intuito de substituir o escargot, uma vez que sua massa é maior que a destes animais. Levado para outras regiões do Brasil, tal espécie acabou não sendo bem-aceita entre os consumidores, e também proibida pelo IBAMA, fazendo com que muitos donos de criadouros, displicentemente, liberassem seus representantes na natureza, sem tomar as devidas providências.
           
             Sem predadores naturais, tal fator, aliado à resistência e excelente capacidade de procriação desse animal, permitiram com que esse caramujo se adaptasse bem a diversos ambientes, sendo hoje encontrado em 23 estados. Só para se ter uma ideia, em um único ano, o mesmo indivíduo é capaz de dar origem a aproximadamente 300 crias.
Além de destruírem plantas nativas e cultivadas, alimentando-se vorazmente de qualquer tipo de vegetação, e competir com espécies nativas – inclusive alimentando-se de outros caramujos; tais animais são hospedeiros de duas espécies de vermes capazes de provocar doenças sérias.                         Felizmente, não foram registrados casos em que essa doença, em nosso país, tenha sido transmitida pelo caramujo-gigante.
São elas:
- Angiostrongylus costaricensis: responsável pela angiostrongilose abdominal, doença que provoca perfuração intestinal, de sintomas semelhantes aos da apendicite;
- Angiostrongylus cantonensis: responsável pela angiostrongilíase meningoencefálica, de sintomas variáveis, mas muitas vezes fatal.

            Tanto uma quanto outra ocorrem pela ingestão do parasita, seja pelo manuseio dos caramujos, ou ingestão destes animais sem prévio cozimento, ou de alimentos contaminados por seu muco, como hortaliças e verduras. Assim, é importante o uso de luvas ou sacolas de plástico ao manipular os caramujos, cozer antes se comer a sua carne, e desinfeccionar itens alimentares, lavando-os e deixando-os de molho de quinze minutos a meia hora, em aproximadamente uma colher de água sanitária para um litro de água.
             Quanto ao controle desse molusco, indica-se a catação manual dos indivíduos e de seus ovos, colocando-os em dois sacos plásticos, com a posterior quebra de suas conchas antes de eliminá-los. Isso porque tais estruturas podem acumular água, sendo um criadouro em potencial para os ovos do Aedes aegypti. Depois, recomenda-se a aplicação de cal virgem sobre os caramujos quebrados, e o posterior enterramento, em local longe de lençóis freáticos, cisternas ou poços artesianos.

Observação:
           Existem linhas de pesquisa que se focam em mostrar o outro lado da questão, afirmando que medidas visando à eliminação do caramujo são muito extremas, já que o risco dessa espécie transmitir doenças é muito pequeno, se comparado a outros animais que temos o hábito de ingerir; e pelo fato de que tal animal tem potencial para o desenvolvimento de produtos cosméticos e fármacos, como aqueles que combatem a leishmaniose. Além disso, alguns pesquisadores afirmam que o controle de suas populações poderia ser mais eficaz se fossem adotadas medidas sérias visando à utilização desses animais para a alimentação, já que são saborosos, se bem preparados, e são bastante proteicos.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Respostas aos Benefícios do Agronegócio
             
      “O emprego da biotecnologia para o desenvolvimento de novos produtos e processos é de importância estratégica para o agronegócio brasileiro e mundial. Todos os anos, 40% das safras de alimentos do mundo são perdidas por ataques de insetos ou fungos. Hoje, no Brasil, gastam-se cerca de US$ 2.5 bilhões com pesticidas. A trangenia poderá ajudar significativamente na redução destas perdas, trazendo impactos importantes tanto no que respeita à diminuição dos custos de produção quanto à conservação do meio ambiente.”

R: O uso de pesticidas pode sim reduzir ou exterminar as populações de insetos, mas ele não resolve o problema a fundo, o porquê de o inseto estar ali e portanto ele irá voltar a atacar a cultura de interesse. Hoje podemos observar pragas que conseguiram criar resistência a esses pesticidas como a lagarta do milho. É eminente que não existe o respeito com o meio ambiente, pois rios são contaminados diariamente com agrotóxicos, solos são salinizados a ponto de não serem mais agricultáveis, pessoas como traz o documentário “O veneno esta na mesa” são intoxicadas de diversas maneiras e esses fatos são “encobertos” pelos grandes produtores e também pelos grandes empresas que são totalmente influenciadas pelo agronegócio.

“Os transgênicos podem produzir alimentos com melhores características nutricionais do que as das espécies naturais.”

R: Os transgênicos dificilmente conseguem igualar seus nutrientes a de uma planta orgânica, mas mesmo igualando ou ultrapassando isso não garante que o transgênico seja saudável, pois estudos feitos na frança com ratos de laboratórios mostram os efeitos do milho transgênico, onde diversos ratos desenvolvem vários tipos de tumores.
               
  “Com os transgênicos são conseguidas variedades de cultivos mais resistentes às adversidades (pragas, seca, geadas, etc.), garantindo a produção.”


R: Não é necessário plantas transgênicas para tal feito, pois o fato das plantas crioulas terem uma alta variabilidade genética já as fazem resistentes a diversos fatores naturais, como secas, geadas e outros além delas manterem uma estabilidade da produção.
ENTRE O SONHO E O DESESPERO


          A fronteira entre o México e os Estados Unidos é na atualidade um dos mais claros limites entre o mundo rico e o mundo pobre. Em quase toda essa faixa fronteiriça, de cerca de cinco mil quilômetros, existe um muro intercalado por trechos de arame farpado, controlado diuturnamente pela guarda de fronteira norte-americana e por sofisticados sistemas eletrônicos cujo objetivo é impedir a todo o custo a entrada de imigrantes ilegais nos Estados Unidos.
            A cada dia, milhares de pessoas atraídas pela riqueza da maior potência econômica do mundo, tentam cruzar essa fronteira em busca de uma nova vida. Os que não conseguem, permanecem na região esperando uma nova oportunidade. Esta situação gerou uma verdadeira "explosão demográfica" no norte do México, já que além dos próprios mexicanos, multidões de quase toda a América Latina para lá se dirigem. Essa situação gerou enormes bolsões de pobreza que nada ficam a dever às favelas brasileiras. Situação semelhante se repete, em menor escala, no lado norte-americano, como é o caso de McAllen (Texas), considerada a cidade com os piores índices de pobreza em todo os Estados Unidos.
            Se o ritmo atual de imigração para o norte do México for mantido, analistas preveem que, em cerca de 25 anos, mais ou menos 40% dos mexicanos estarão vivendo nos estados localizados junto à faixa de fronteira.  Atualmente, já vivem na região quase 20% dos mexicanos.
A cada dia cruzam a fronteira do México para os Estados Unidos cerca de 1 bilhão de barris de petróleo, 400 toneladas de pimenta, 240 mil lâmpadas, além de US$ 51 milhões de peças de todo o tipo. A fronteira é também uma faixa de tensão geopolítica devido ao tráfico de drogas, armas e dos fluxos de imigração ilegal.

        O tráfico de imigrantes ilegais tornou-se também um problema de segurança nacional no México. Seu "comércio", que movimenta cerca de US$ 5 bilhões anuais, é controlado por máfias com ramificações em todo o mundo. Os "guias" desses imigrantes ilegais, conhecidos como coiotes, chegam a cobrar 5 mil dólares por travessia. Nas últimas duas décadas não foram poucos os imigrantes que perderam a vida na tentativa de chegar aos Estados Unidos.
“Chega a quase 11 milhões o número de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, dos quais cerca de seis milhões são mexicanos, segundo um estudo divulgado pelo Centro Hispano Pew.”

sábado, 15 de novembro de 2014


Biscuit a arte de modelar


Biscuit é uma massa usada para criar artesanato. A massa de Biscuit também é conhecida como porcelana fria, isso por que não precisa ir ao forno e sua secagem se dá ao ar livre. A massa de Biscuit é resultado de uma mistura de amido de milho, cola branca, porcelana fria, limão (se desejar pode substituir por vinagre) e também vaselina.
Esta massa é bastante popular entre os artesãos isso por que é muito fácil modelar, além de ser muito fácil de tingir e pintar. Você encontrará muitos produtos para tingir e pintar seu Biscuit. Basta procurar em lojas especializadas. Haverá várias opções.
Como é feita a massa:
A massa tem que ser sovada enquanto está quente, para ficar macia e elástica. Depois de sovada (a massa já estará morna) guarde-a em um saco plástico limpo, livre de poeiras e gorduras. Deixe a massa descansar por um dia. Retire a massa desta embalagem, seque-a com um pano que não solte fiapos e guarde em um novo saco ou filme plástico.
Outra opção para armazenar a massa é utilizando potes e as massas envolvidas em filme ou sacos plásticos.
O maior cuidado no armazenamento é não deixar a massa em contato com o ar, por isso sempre é recomendado envolver em filmes que impossibilitem a evaporação da água da massa, iniciando assim o processo de secagem antecipado (antes da modelagem).
É importante verificar a completa ausência de ar entre a massa e qualquer cobertura plástica para que não ocorra o ressecamento.
Antigamente os profissionais de modelagem costumavam utilizar formol na conservação da massa, substituindo o vinagre ou limão por este conservante. Porém o uso do formol pode levar a intoxicações sérias e seu uso (além de controlado) não é indicado no preparo da massa. O risco de intoxicação por inalação quando do preparo da massa é grande, e deve ser totalmente evitado.
Hoje em dia as massas prontas que são vendidas no mercado, requerem uma atenção especial,em relação ao processo final, mesmo respeitando o tempo de secagem é indicado que se passe o verniz, pois caso não passe a peça mofara.
Outra dica é que só é indicado passar o verniz depois que a peça estiver totalmente seca.
Moldagem:
A massa de Biscuit é versátil e pode ser utilizada para uma infinidade de projetos. Pode-se aplicar a massa natural ou tingída, criando efeitos diferenciados de acabamentos.
Para as peças modeladas após o tingimento, será necessário preparar todas as quantidades necessárias para o projeto em cada uma das cores escolhidas, isso porque será muito difícil conseguir o mesmo tom em outro lote de massas a tingir.
Também pode ser realizada a modelagem com a massa natural (sem corante ou apenas com branqueador de massa) e ser pintada depois de seca com tinta látex, acrílica e também tinta a óleo. Alguns destes pigmentos podem também ser utilizados para tingir a massa.

A secagem da peça é feita deixando em local arejado e escorada caso exista necessidade, sobre uma superfície porosa como uma espuma ou tecido. Note que a peça encolhe cerca de 30% em suas dimensões por conta da evaporação da água, comum no processo de secagem.
Muito cuidado , pois se o boneco que você for modelar tiver muitos detalhes.Cuidado na hora de em que você estiver fazendo o molde para não sair tudo errado !
Se sua peça tiver colagens, como por exemplo braços de um boneco, ou partes, faça isso com a própria cola branca, até mesmo depois de seca, e também você pode usar palitos de dente, escondidos, para fixar partes, como uma cabeça ao corpo por exemplo.
Tingimento:
Também é valido lembrar que, a massa sempre diminui de tamanho após a secagem, por isso ao fazer suas peças lembre-se disso, se no seu trabalho você for fazer peças de diferentes etapas, deverá tomar cuidado para o acabamento não ficar desigual. Por ser atóxica (na maioria das composições) a tinta de tecido é bastante utilizada na coloração da massa de biscuit. Outras opções são os corantes em gel ou pó específicos para esse tipo de artesanato que podem ser encontrados em casas do ramo. As tintas à base de óleo não são indicadas por conta do manuseio da massa e da possibilidade de alergias em contato com a pele. Caso utilize esse tipo de corante use luvas para tingir e também ao modelar com a massa.
Para tingir, mistura-se a tinta diretamente à massa fresca, vá apertando e misturando com as mãos até a massa ficar com a cor totalmente homogenia, pois se não for bem misturada, podem ocorrer manchas nas peças depois de secas.

A pintura também pode ser feita depois das peças secas, e o pigmento recomendado é a tinta látex. O excesso no uso da tinta (grossas camadas de pintura ou diluição excessiva da tinta) pode causar rachaduras na peça. Caso isso ocorra, lave a peça imediatamente em água corrente removendo toda a camada de tinta e seque com um jato de calor (secador de cabelos). Deve-se esperar que as peças sequem totalmente antes de pinta-las pois a tinta pode impedir o processo de secagem e causar danos ao acabamento.
Sua pintura deve ser suave e delicada, com pinceladas pequenas, com pouca tinta, para que o seu trabalho no Biscuit ou a porcelana fria não se borre com o excesso de tinta no pincel.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Fotos para capa do Facebook / Wallpaper

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sexta-feira, 12 de setembro de 2014


A maior estrela conhecida do Universo é a VY Canis Majoris, também conhecida como VY Cma, que fica a 5 mil anos-luz da Terra e tem 2,9 bilhões de quilômetros de diâmetro, porte 1 800 a 2 100 vezes maior que o do Sol. O diâmetro da superstar equivale a nove vezes a distância da Terra ao Sol! Mas pode haver astros ainda maiores, já que hoje se conhecem "apenas" 70 septilhões de estrelas no Universo. A VY Canis Majoris fica na constelação de Cão Maior, na Via Láctea, e ganhou o nome da mitologia grega. A constelação representava o cachorro de Órion, o caçador gigante. Apesar do tamanho descomunal da Cma, não é possível vê-la da Terra - ela está morrendo e despejando parte de sua massa em uma nebulosa que encobre nossa visão. O posto de vice-campeã vai para a VV Cephei, com diâmetro de 1 600 a 1 900 sóis. "Os valores variam porque os dados são coletados a partir de aproximações e comparações, são sempre cálculos indiretos", explica Augusto Damineli, professor do Instituto de Astronomia e Geofísica da USP. No quesito peso, a vencedora é a Eta Carinae, 150 vezes mais pesada do que o Sol (1,9891 x 1030 quilos do Sol, contra 298,365 x 1030 quilos de Eta Carinae). Tamanho nem sempre significa brilho - a mais brilhante daqui da Terra é o Sol - nem luminosidade - em que a LBV 1806-20 é campeã. O brilho está relacionado àquilo que podemos observar aqui da Terra; e a luminosidade é o brilho de fato, como se as estrelas fossem colocadas lado a lado e pudéssemos comparar sua intensidade. Depois do Sol, a estrela mais brilhante para nós é a Sirius, distante 8,57 anos-luz.
qual-e-a-maior-estrela-do-universo

Calçada da fama estelarComparado com as maiores estrelas em algumas categorias, o Sol perde o trono de astro rei
Se o Sol fosse... - Uma bolinha de tênis
A maior estrela da categoria seria... - Um campo de futebol
TAMANHO
VY CANIS MAJORIS - 2 100 vezes maior que o Sol
DIÂMETRO - 3 bilhões de quilômetros
ONDE FICA - Constelação de Cão Maior
Se o Sol fosse... - Um homem de 85 kg
A maior estrela da categoria seria... - Dois elefantes africanos
PESO
ETA CARINAE - 150 vezes mais pesada que o Sol
PESO - 298,365 x 1030 quilos
ONDE FICA - Constelação de Carina
Se o Sol fosse... - Uma lâmpada
A maior estrela da categoria seria... - Três vezes o show de luzes da Fremont Street, em Las Vegas
LUMINOSIDADE
LBV 1806-20 - 38 milhões de vezes mais brilhante que o Sol
LUMINOSIDADE - 38 milhões de unidades
ONDE FICA - Constelação de Sagitário
Se o Sol fosse... - Um passo distante da terra...
A maior estrela da categoria seria... - ... a outra estrela mais próxima da terra estaria a 90 km de nós
PROXIMIDADE DA TERRA
PRÓXIMA CENTAURO - 4,2 anos-luz
SOL - 8 minutos-luz
ONDE FICA - Constelação de Centauro

domingo, 24 de agosto de 2014

Como Surgiu?


Ninguém sabe ao certo quando o homem começou a mascar resinas extraídas de árvores, mas há registros históricos de que vários povos da Antiguidade, como os gregos, já tinham esse costume. O hábito também era comum no continente americano, antes mesmo da colonização européia. O látex do sapotizeiro - árvore que dá o sapoti - era usado como goma de mascar pelos maias e astecas, entre outras civilizações pré-colombianas. A essa resina os nativos davam o nome de chicle. A guloseima que conhecemos hoje surgiu no final do século 19. Mais precisamente em 1872, ano em que o inventor americano Thomas Adams fabricou o primeiro lote de chicletes em formato de bola e aromatizando as resinas naturais com extrato de alcaçuz. Nas décadas seguintes, ele abriu várias fábricas para atender a demanda crescente dos consumidores americanos pelo novo produto.
Em meados do século 20, especialmente após a Segunda Guerra (1939-1945), as resinas naturais foram substituídas por substâncias sintetizadas a partir do refino do petróleo. "O motivo para essa troca foi o custo de fabricação, já que a resina natural é muito mais cara que a borracha sintética", diz o engenheiro químico Múcio Almeida, gerente de desenvolvimento de produtos da Adams do Brasil. A partir da década de 1960, surgiram os primeiros chicletes sem açúcar, que, segundo os fabricantes, além de diminuírem os riscos de cáries, ajudam a manter os dentes limpos, pois estimulam a produção de saliva, que remove partículas de alimentos. Com ou sem açúcar, é bom tomar alguns cuidados com essa guloseima. Crianças pequenas que engolem a goma correm o risco de ter as vias aéreas bloqueadas ou de ter interrompido o fluxo intestinal. Outro alerta: mascar com a barriga vazia pode causar problemas estomacais, pois há um estímulo desnecessário à produção de enzimas gástricas.

Como é feito?

Produtos derivados do petróleo são os principais ingredientes da guloseima

1. A fabricação do chiclete começa com a produção de sua matéria-prima: a goma base. Ela tem ingredientes como borracha sintética e parafina (ambas derivadas do petróleo), substâncias emulsificantes (óleos vegetais que dão liga à mistura) e antioxidantes (conservantes químicos que prolongam a duração do produto). A receita ainda leva carbonato de cálcio, uma espécie de cal tratada que serve para dar mais volume à mistura
2. Todos os ingredientes da goma base ficam em grandes panelas aquecidas, com pás que giram para tornar o produto homogêneo. Quando a mistura está pronta, ela é despejada em pequenas placas, que são resfriadas em temperatura ambiente. Há fábricas que só fazem goma base e depois a revendem
3. A goma base é comprada pelas fábricas de chiclete propriamente ditas, onde é derretida em grandes panelas e ganha outros ingredientes: açúcar ou adoçante, aromas (em geral misturas de vários óleos essenciais), corantes, ácidos cítricos (que dão aquele sabor azedinho a alguns chicletes) e glicerina (substância que ajuda a dar liga ao produto)
4. Quando essa mistura líquida está pronta, ela é novamente despejada em placas para esfriar e endurecer. Depois, as placas passam por uma máquina que as corta em tiras finas e compridas. Essas tiras são então fatiadas no tamanho de cada chiclete. Se ele for uma guloseima simples, como um Ping Pong, já está pronto para ser embalado
5. Os chicletes especiais, porém, passam por outras etapas antes da embalagem. Um bom exemplo são aqueles que têm um líquido dentro, que escorre na boca após a primeira dentada. Para fabricá-los, uma máquina injeta o caldo aromatizado no interior da tira de goma, antes de ela ser fatiada no tamanho de cada chiclete
6. Há também os produtos que têm uma casquinha em volta da goma, que se dissolve após alguns segundos de mastigação. Para formá-la, os pedaços do chiclete já fatiados são banhados em um xarope feito de açúcar ou adoçante. À medida que essa "calda" é aquecida, ela evapora e deixa partículas sólidas na superfície do chiclete
7. A última etapa é a embalagem, que pode ser feita com papel, plástico ou caixinhas, dependendo do produto. A partir daqui, o chiclete, que começou como uma insossa borracha feita de petróleo, está pronto para ser distribuído e vendido!